Conforme a denúncia do caso, as acusadas teriam matado, em 19 de abril de 2019, a vítima Kelrrey Daiana Ferreira Mouzinho. As irmãs devem cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado, em estabelecimento a ser determinado pelo sistema penitenciário do Estado.
O inquérito policial destaca que, na data mencionada, as irmãs teriam, por motivo fútil, matado a vítima Kelrrey Daiana, a facadas, sem chances de defesa. Dois dias antes do crime, a vítima teria se desentendido com as acusadas em evento festivo que ocorria na cidade. O inquérito diz ainda que as irmãs foram até a casa de Kelrrey com o propósito de matá-la. A vítima ainda tentou se defender usando uma churrasqueira mas, devido à força das duas irmãs e aos golpes recebidos, ela caiu, sendo atingida mais algumas vezes.
Kelrrey ainda foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Depois de cometerem o crime, Tainar e Tainara fugiram. Algum tempo depois, elas se apresentaram à polícia, já fora do flagrante. Entretanto, depois de estarem cientes do mandado de prisão, elas fugiram novamente e foram encontradas em Rosário, alguns dias depois.
“Vê-se, portanto, que a materialidade e a autoria delitiva restaram comprovadas por meio de exame cadavérico e depoimentos de testemunhas, que foram unânimes em afirmar que as irmãs foram as autoras do assassinato de Kelrrey”, explicou a denúncia oferecida pelo Ministério Público. A sessão de julgamento teve a presidência do juiz Alistelman Mendes Dias Filho e foi realizada no Sindicato dos Servidores Municipais de Matinha.
Fonte: barradocorda.comunicamaranhao.comunicamaranhao.com
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